sábado, 24 de outubro de 2009

Torta de limão com massa de chocolate

Minha mãe faz uma torta de limão que é a mais simples que conheço e, também, uma das mais gostosas. Claro que a minha ainda não está no nível de perfeição dela, mas fiz algumas mudanças e o resultado foi bem bom:


Torta de limão com massa de chocolate

Massa (tirada do Café com Sobremesas):
1 ½ xícara de farinha
100g de margarina
¼ xícara de açúcar
2 gemas
3 colheres (sopa) de chocolate em pó

Coloquei tudo na cuba da MFP, selecionei o programa massa e esperei. Quando tinha formado uma bola bem homogênea, forrei o fundo e parte das laterais de uma forma (melhor fazer numa de fundo removível), furei com o garfo e levei assar em forno médio até ficar consistente. Como a massa fica bem escura, deu um pouco de trabalho para perceber quando estava pronta.

Recheio:
1 lata de leite condensado
2 ½ limões Taiti

Misturei tudo e coloquei sobre a massa já assada.

Cobertura:
3 claras
6 colheres (sopa) de açúcar cristal batido no liquidificador para virar refinado

Bati as claras em neve e adicionei o açúcar. Cortei a pontinha de um saco plástico (não tenho bico de confeiteito) – mas tem que ser um furo pequeno – e fiz pitanguinhas sobre o recheio. Depois foi só salpicar com as raspas de limão e levar novamente ao forno super quente para ficar levemente dourada.

Gostei da massa de chocolate. Dá um tchan à torta, já que o recheio é mais doce e o chocolate (não usei achocolatado), deixa o sabor um pouco mais sofisticado... sei lá. Só sei que ficou bom.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Pão de canela e passas

Comprei um livro/revista de receitas no mercado bem interessante. Fazia tempo que não adquiria uma receita assim. Depois que descobri o foodsearch, acabei aposentando as consultas “físicas”. Mas vale a pena, porque sempre tem uma coisa nova. Se bem que dessa vez é uma receita meio tradicional. O que importa é que não deixou nada a desejar:


Pão de canela e passas

2 ovos inteiros
2 xícaras de leite
3 colheres (sopa) de margarina
1 colher (sopa) de óleo
3 colheres (sopa) de açúcar mascavo
1 colher (sobremesa) de canela em pó
400g de farinha de trigo
100g de farinha de centeio (usei trigo integral)
1 colher (sopa) de fermento biológico
200g de uvas passas

Na MFP: coloquei todos os ingredientes na cuba, menos as uvas, selecionei o ciclo normal 600g. Quando apitou, acrescentei as uvas. Depois que terminou de bater, procedi como sempre.

Tradicional (descrito no livro): Em uma cumbuca, misture todos os ingredientes e bata bastante, com uma colher de pai. Cubra com um pano seco e limpo e deixe crescer por 30 minutos. Em seguida, sove um pouco a massa e coloque-a em forma de pão. Cubra-a e deixe crescer novamente até dobrar o volume. Passado este tempo, leve para assar em forno pré-aquecido e em temperatura média de 20 a 30 minutos ou até que, ao enfiar um palito, ele saia seco. Deixe esfriar, desenforme e polvilhe açúcar de confeiteiro.

Fiz só meia receita (pra variar).

O resultado é um pão levemente denso e levemente doce. Achei que o sabor de canela poderia ficar muito forte, mas me enganei. É perfeito! Dá para comer tanto com geléias quanto com acompanhamentos salgados, como o patê de ricota do meu café da manhã.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Como não fazer um Pão Outback

Está em tudo que é blog. Uma galera já fez esse pão e comenta que é uma delícia e não sei o que mais. Nunca experimentei o original, mas fiquei bem curiosa e resolvi testar. Acabei escolhendo a do Pão de Máquina. Fiz metade da receita e coloquei as observações entre parênteses.


Pão Outback

1 1/4 xícara de água morna2 colheres manteiga (usei óleo de canola)
1/2 xícara mel
1 xícara de farinha de trigo
1 xícara de farinha de trigo integral
1 xícara de farinha de centeio (não tinha, então mesclei parte integral e parte branca)
2 colheres de cacau
3 colheres açúcar mascavo
1 colher de chá de sal1 colher de chá de fermento granulado
1 colher de sopa de glúten (não tinha e usei amido de milho)

Coloquei os ingredientes na cuba da MFP e selecionei o ciclo integral para pães de 600g. Quando apitou para adicionar os ingredientes, tirei a massa, coloquei em uma forma untada e enfarinhada e coloquei crescer no forno aquecido, como sempre faço para assar pães em forno convencional.

O resultado foi um pão que pareceu um tijolinho de tão duro. Ainda assim, cortei uma fatia para o café da manhã. Deu para perceber que é uma massa gostosa, mas que não deve ser feita pela metade. Sei lá se o problema foi só esse, mas consegui estragar uma receita bem famosa =D

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Bolinhos de iogurte e amora

Passando pela frutaria, me deparei com lindíssimas amoras daquelas graúdas. Nem todas estavam 100% maduras, então eram um pouco azedas, mas ainda assim muito gostosas. Levei um potinho para casa e pesquisando na blogosfera, acabei no Three Fat Ladies.


Bolinhos de iogurte e amora

200 g de farinha
100 g de açúcar cristal
2 colheres de chá de fermento
125 g de iogurte natural (usei buttermilk – leite + 1 colher de vinagre)
2 colheres de sopa de leite
Raspa de 1 laranja
50 g de margarina derretida
1 ovo
125 g de amoras

A preparação é a mais simples possível: misturei os ingredientes secos, depois a raspa de laranja, a margarina, o ovo batido, a buttermilk e o leite. Por fim, as amoras. Coloquei tudo em forminhas de papel. Rendeu 10 bolinhos lindos e bem gostosos. No dia seguinte estavam melhores ainda.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sessão comida de banguela: sopa de vegetais, costela e pimenta rosa

Quando tinha uns 11 anos, minha vizinha sofreu um acidente muito feio, ficou um tempão em coma e depois fiquei sabendo que para se alimentar, a mãe dela tinha que bater tudo no liquidificador para servir com canudinho. Lembro certinho do dia em que me falaram isso, porque fiquei muito assustada com a idéia de “bater comida no liquidificador”. Na época nem imaginava que um dia iria usar um aparelho odontológico (pela 2ª vez) e precisar fazer o mesmo, mas com o toquezinho de “glamour” porque batido não quer dizer mal feito, não é verdade?

Como esse tempo anda muito estranho e ontem estava meio friozinho, decidi fazer uma sopa quando cheguei do trabalho.


Sopa de vegetais, costela e pimenta rosa

Dourei dois dentes de alho pequenos e meia cebola pequena em um fio de óleo. Acrescentei mais ou menos ½ xícara de carne de costela assada (resto do final de semana) e refoguei. Em seguida coloquei ¾ de um tomate em cubos e mais um inhame, duas batatas inglesas, as folhas de um alho poro (deixei as do meio para o final, por serem mais molinhas) e uma cenoura média. Adicionei um pouco de água e deixei amolecer. Bati tudo no liquidificador por pouco tempo, só para quebrar um pouco as fibras da carne. Voltei pro fogo, coloquei mais um pouco de água (queria meio cremosa e não muito aguada), umas 10 bolinhas de pimenta rosa, sal a gosto e o restante do alho poro bem picadinhas. Deixei cozinhar mais um pouco e servi com queijo branco ralado.


Essa foi a primeira vez que utilizei os conselhos da minha consultora para assuntos ardidos, a Fernanda do Pimenta Calabresa. Pedi que me indicasse uma pimenta para usar no lugar da do reino, que não me faz muito bem. O conselho foi optar pela pimenta rosa que é super simpática e pouco ardida. Tanto que coloquei mais algumas bolinhas sobre o prato, também. Adorei! É um ardido diferente que também é meio refrescante. Difícil de explicar... mas agora entendi porque também a usam em combinações doces. Finalmente tenho uma pimenta para usar na cozinha! Obrigada, Fer!!! Agora só falta providenciar um moedor decente, mas já já dou um jeito nisso.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Quibe assado

O tal do quibe é um troço prático. É praticamente uma refeição completa e é difícil achar um que não goste, por isso resolvi fazer de almoço no final de semana:


Quibe assado

½ quilo de carne moída de primeira
1 xícara de trigo para quibe deixado de molho em água desde a noite seguinte e espremido
1 ¼ cebola média
2 dentes de alho pequenos
1 colher (sobremesa) de leite em pó
Sal a gosto
Pimenta do reino a gosto

Como já estava com o forno assado, resolvi embrulhar o alho e a cebola em papel alumínio e colocar pra assar. Acho que a cebola ficou por uma hora em forno médio e o alho uns 20 minutos. Depois, os bati no liquidificador (ai que falta que faz um processador...) para ficarem bem moídos e misturei com o restante dos ingredientes. Nem precisei colocar a mão. Só na colher já foi suficiente. Untei um refratário com óleo, coloquei metade da massa, coloquei uma camada de queijo caipira ralado e cobri com mais uma camada de quibe. Joguei um fio de óleo por cima e foi pro forno médio por uns 30 a 40 minutos.

O coitado ficou muito feio na foto. Não era nem um pouco verde, nem cinza, nem azul. Juro!! Ficou uma super delícia! A cebola e o alho assados ficam um pouco mais suaves. O leite em pó serve para deixar mais molhadinho. Uma vez comi um quibe assado que estava tão seco que duvidei que tivesse alguma coisa fora trigo...

(queria muito lembrar de qual blog tirei essa dica do leite, mas realmente não consigo...)

Para servir, fomos de coalhada seca e salada feita com cenoura e cebola assadas e temperadas com azeite, vinagre e sal.

Acho que não precisa de muito mais coisa para um almoço de sábado...