sábado, 19 de março de 2011

Salada de abobrinha

A empresa onde trabalhava tinha um refeitório muito bom. A cozinheira era um amor, a Dona Zezé. Aliás, como explicar que todas as senhoras que trabalham na cozinha são muito queridas? Talvez porque o bom de cozinhar é ver as pessoas comendo com satisfação...

Uma das vedetes da Dona Zezé era a salada de abobrinha. Acho que foi como comecei a gostar do vegetal.


Para reproduzir a receita, usei uma abobrinha italiana cortada em fatias fininhas e aferventadas com um pouco de sal. Mas é jogo rápido. Coloca na água, conta até 10 e já tira. Como a abobrinha já é bem macia, não precisa cozinhar. As fatias foram para uma travessa. À parte, misturei bastante azeite, sal, pimenta de cheiro picadinha sem as sementes e um pouco de vinagre branco. Cobri as abobrinhas com o molho e polvilhei alguns pinolis, só para caprichar na crocância.


Delícia!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Jantar mexicano para aniversário do pai

Sexta-feira passada foi aniversário do meu pai. No meio da semana não deu para fazer festa, mas num estalo resolvi que teríamos um jantarzinho mexicano para comemorar, no sábado. Na verdade entendo minimamente a nada de cozinha mexicana. Sei que tem o milho como base das massas de tortillas, nachos e afins. Mas aí está a dúvida: eles só comem isso? É o equivalente ao arroz e feijão, ou seja, é ração diária? Se tiver alguém que entenda do México, por favor, me avise. Mas, como ainda não tive respostas, busquei inspiração na noite temática da Kelly, do Temperando.

O cardápio foi: tortillas mexicanas, os molhos: guacamole, sour cream, picadinho temperado e quejo fundido com lingüiça, salada mexicana de repolho, huevo rancheros e frango salteado com pimentões. Comemos a maioria com as mãos, fizemos as combinações que quisemos e saímos super satisfeitos depois de um encontro super discontraído e muito saboroso.


Me recusei a usar Doritos ou qualquer outra massa pronta. Os nachos seriam feitos de próprio punho. E foi bem tranqüilo. Fiz a massa das tortillas com:

1 1/2 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
1 1/2 xícara(s) (chá) de fubá
1/2 colher(es) (chá) de sal
3 colher(es) (sopa) de manteiga
180 ml de água morna

Misture os 3 primeiros ingredientes. Junte a manteiga e misture com os dedos, formando uma farofinha. Acrescente a água aos poucos mexendo com o garfo, até formar uma bola. Se necessário, use pouquinho mais de água. Trabalhe a massa por cerca de 5 minutos, amassando até que fique bem homogênea e não grude mais nas mãos. Deixe descansar de 30 a 45 minutos. Divida a massa em 15 bolas e vá abrindo uma por uma, deixando as outras cobertas com o plástico (sempre). Para as tortillas, abri a massa bem fininha (2 a 3mm) e cortei com a boca de um pote de uns 15cm. Para os nachos, dividi o círculo em 8 partes. Depois fritei tudo como panqueca em frigideira antiaderente sem um pingo de óleo. É super rápido. Dourou de leve de um lado, pode virar. A textura deles não ficou crocante como Doritos, por exemplo. Ficaram maleáveis, mas suficientes para diversos formatos.
Receita do Cybercook.


Para o sour cream, usei 1 lata de creme de leite, 1 pote de cream cheese, suco de 2 limões pequenos e uma colher de chá de vinagre branco. Coloquei mais limão porque gostei do sabor, mas acredito que deveria ter usado o creme de leite em caixa, porque é mais molinho.
Receita do Tudo Gostoso.

Para o frango e o picadinho, não teve segredo. O peito de frango foi picado em tiras médias e refogado com cebola, alho e pimentões coloridos. Só. O picadinho levou alho, alcatra em cubinhos, 2 tomates batidos no liquidificador e pimentões em cubinhos.


Para o guacamole, amassei um abacate médio e misturei com 2 dentes de alho amassados que foram dourados em azeite (coloquei o azeite também), 2 tomates picadinhos e sem as sementes, ½ cebola picadinha, salsinha, suco de um limão e sal. Não sei se foi por fazer uns 40 minutos antes de servir, mas o líquido foi ficando separado com o tempo.


A salada de repolho foi clássicona: repolho picadinho e cenoura ralada temperados com azeite, vinagre e sal.

Por último, um dos pratos que mais me agradaram: os huevos rancheros. O professor já havia comentado em sala sobre a preparação e acabei recorrendo ao livro de técnicas culinárias da Le Cordon Bleu. Facinho: refoguei cebolas em pétalas e pimentões em tiras, coloquei no fundo de pequenas travessas, cobri com aproximadamente uma colher de sopa de creme de leite, quebrei o ovo, salpiquei sal e levei ao forno baixo até a gema ficar durinha. A receita original não leva creme de leite, mas achei que deu uma suavizada e cremosidade interessante à preparação. Outra coisa importante é untar a travessa com manteiga, senão dá um pouco de trabalho na hora de lavar.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Cartão de aniversário com receitas

O primeiro cartão de aniversário deste ano chegou cedo. Oito dias antes da data, mas foi muito bem vindo. A Ajinomoto enviou um lindo cartão[zão] com direito a duas receitas: um docinho com castanha de caju e um croquete de presunto que já estudo fazer substituindo o presunto por outro embutido e ao invés de fritar, assar.


Não é propaganda, não. É que admiro as empresas que tratam bem os seus clientes e apesar de não ser consumidora ativa dos produtos da marca, desde que me cadastrei no site para receber um livreto de receitas, que é ótimo, por sinal, tenho recebido vários materiais interessantes, sempre com a máxima cortesia.


Obrigada, afinal de contas, não é todo ano que se faz 27 (quase 30!!!).

quarta-feira, 16 de março de 2011

Experiências desastrosas do almoço

Quanto você planeja o almoço da sua família? Tudo bem que a família pode ter somente duas ou até uma pessoa. Eu planejo bastante. Com pelo menos um dia de antecedência, fico pensando quais as combinações possíveis, o que tem na geladeira e já está fazendo aniversário, alguma novidade que o professor comentou em sala e estou afim de testar... E faço isso com o maior prazer, ainda mais que o marido confia e [tenta] come tudo o que tem na mesa.

E com essa ânsia toda, planejei o almoço de hoje. Queria frango. Optei por um corte de coxa e sobrecoxa aos filés. Inicialmente ia fazer assado, mas me veio a ideia de frango ao molho de maracujá. Se com laranja dá certo, por que não maracujá? Fora que o marido adora esse suco e sempre tem uma garrafinha do concentrado na geladeira. Mas como fazer?

Primeiro aqueci bem a panela, juntei um pouco de gordura de bacon e coloquei o frango temperado com sal, pimenta, um pouco de limão e sem pele (para dar uma maneirada no colesterol). Dourei bem os dois lados. Então somei 125ml de suco de maracujá concentrado e 250ml de água mais um terço do potinho de caldo de galinha. Dessa vez experimentei o caldo de potinho da Knnor, que já havia comprado há algum tempo e esperava pela oportunidade para usar. Juro que tem cheiro de Ajinomoto! O líquido cobriu apenas 2/3 do frango. Cozinhei 20 minutos de cada lado. Quase um braseado. Daí tirei a carne e deixei o caldo reduzir pela metade. Ficou naturalmente mais encorpado.


O acompanhamento ainda estava meio indefinido. Queria algo com fruta, porque coloquei o objetivo de fazer um almoço com frutas em todos os pratos. Mas fui até a casa da mãe e ela fez a “doação” de lindas mandiocas já cozidas. Beleza! Viraram purê com bacon.

Outra doação foi uma abobrinha recém colhida da horta da vó. Pensei em fazer um gratinado, uma omelete, quiche... Mas como ela estava bem molinha, fui do básico: refogada com um pouco de alho e salsinha.

Até aí o almoço foi ótimo. Olha só o prato. Ficou interessante, se não fosse por esse baita osso da coxa que deu um ar medieval ao almoço.


Os problemas: tinha retirado o frango da panela e colocado dentro do forno aquecido, para manter a temperatura. Na hora de colocar na mesa, esqueci que a travessa era de inox e queimei as pontas de seis dedos. Chegou a embrulhar o estômago. O corte não foi a melhor escolha. Perto do osso ficaram aquelas carninhas mais escuras que nem sei se são carne mesmo. Sei que o aspecto não ajudou. Melhor usar os filés. Mas o molho ficou bem gostoso. Azedinho, mas gostoso. O purê ficou meio salgado, já que a mandioca já tinha sido cozida com sal e o bacon contribuiu. Agora, a abobrinha complicou tudo! Utilizei no máximo três gotas de um azeite de conserva de pimentas malaguetas. O refogado ficou TÃO picante que foi impossível comer. Acho que a única coisa que ficou boa de verdade foi a salada de alface americana temperada só com sal, limão e azeite. Ufa!

Mas e amanhã? O que teremos para o almoço?

Bolo de mandioquinha com salaminho

Sabe quando você quer algo para jantar que não seja comida pesada, que possa ser feito rapidinho e o resultado deixe o fim de dia mais confortável? Pois então. Estava procurando algo desse tipo quando me deparei com esse bolo, que dá para chamar de torta, como preferir.


Bolo de mandioquinha com salaminho

1 xícara (chá) de leite
3 ovos
1/2 xícara (chá) de óleo
6 colheres (sopa) de farinha de trigo
400 g de mandioquinha cozida e amassada (misturei mandioquinha com batatinha)
1 colher (sopa) de fermento em pó
Sal a gosto
150 g de salaminho fatiado (achei muito e mesclei com tomate picado sem semente)
100 g de queijo parmesão ralado (usei queijo caipira e também dá para diminuir um pouco a quantidade)

No liquidificador, bata o leite, os ovos, o óleo, a farinha de trigo e aos poucos a mandioquinha. Acrescente o fermento e o sal. Em uma assadeira untada e anfarinhada, alterne camadas de massa e fatias de salaminho. Polvilhe o queijo ralado e leve para assar no forno preaquecido a 200ºC durante 20 minutos ou até dourar.


A receita é da M de Mulher e adorei! Ficou com sabor super leve, textura cremosa, perfeita! Quando está no forno, é aquele esquema de suflê: linda! Mas depois dá uma super murchada. Só não vale se descabelar por isso, nem por um forno que teima em queimar o topo dos assados, como o meu.

terça-feira, 15 de março de 2011

Doce ou salgado? Na dúvida, os dois!

Dia de fazer pão. Com doce de leite ou com queijo? Os dois ficam uma delícia... Quer saber? Vou fazer os dois!


Fiz a massa do Pão de Leite na máquina de fazer pão. Quando terminou de bater pela segunda vez, tirei da cuba e dividi em duas. Abri, pincelei generosamente doce de leite Havanna e enrolei como rocambole. Abri novamente, coloquei pedacinhos de queijo minas e enrolei. Cresceram por 30 minutos e assaram por mais 40.


Precisa dizer que ficaram uma delícia? Achei o de doce de leite super charmoso. Já o de queijo, dado o exagero de recheio, ficou parecendo um ouriço.