sábado, 8 de janeiro de 2011

Arroz integral

Segundo a prof de Técnica e Dietética, o arroz integral tem até mais calorias que o branco. Mas justamente por ser integral e ter muitas fibras, quando é metabolizado (essa palavra ficou feia), absorvemos 25% menos calorias.

Ok. Minha explicação nutricional não ficou aquelas coisas, mas deu pra entender, neh?!

O problema do arroz integral é o tempo de cozimento. Se for simplesmente fazer como o branco, leva uns 40 minutos e até mais. Tem gente que faz na pressão. Mas tenho um certo receio de perder o ponto e fazer purê de arroz. Então desenvolvi um método próprio e super complicado: colocar o arroz de molho. Aí você me pergunta como fazer algo tão difícil e eu explico: enquanto prepara o café da manhã, coloque o arroz numa travessa, cubra com o dobro ou até o triplo de água e deixe na geladeira. Na hora de preparar, escorra e faça normalmente. Eu gosto de refogar a cebola ou alho poro, adicionar os grãos com o sal, mexer de leve e aí colocar a água que é a mesma do molho. Pronto. O cozimento será muito próximo do outro arroz. Acho que levou só uns 5 minutos a mais.

Já cheguei a deixar de molho de um dia para o outro. Também dá certo. Neste caso a casquinha dele chega a abrir bem e o cozimento é ainda mais rápido, mas não me lembro direito o motivo de não gostar muito. Vou fazer assim novamente e digo o que aconteceu.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Salada de alface com manga

Devo confessar: acho essa combinação meio brega. Não sei direito o motivo, mas melão com presunto, alface com manga, tomate seco me soam cafonas. Nada contra o sabor, mas sei lá.

Mesmo assim, dei uma incrementada na salada-de-alface-de-todos-os-dias com pequenos pedaços de uma manga que estava deliciosa. Doce no ponto, macia, suculenta, essas coisas.

Folhas de alface lisa rasgadas, pedaços de manga, fio de azeite, pouquinho de flor de sal e um pouco de vinagre de vinho branco. Só.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Carne de panela com batatas

Os hábitos alimentares são bem interessantes. Enquanto crianças, o “não gosto” lidera o ranking. Apesar que isso varia muito dos exemplos dados pelos pais. Eu adorava jiló até os 4 anos de idade. Depois disso, passei a estranhar o sabor amargo e me distanciei do coitado.

Quando comia a comida da minha mãe (que é uma delícia), torcia o nariz quando ela fazia carne de panela. Na época, o que importava é o que estava no prato, somente. O sabor naquele momento, no máximo alguma coisa da textura.

Depois que comecei a estudar mais os alimentos, técnicas e levar com conta outros aspectos, especialmente os econômicos, o negócio mudou. Atualmente a carne bovina está bem cara, então dou uma rebolada para trabalhar a carne de segunda de uma forma interessante, afinal de contas, muitos cortes não considerados “elite” são mais saborosos que o filet mignon, que só é mais famoso.

Além disso, temos a felicidade de contar com alimentos vindos direto da fazenda. Não é sempre, mas temos leite, ovos, uma linda horta e até carne.

Por isso ontem fomos de carne de panela feita da forma mais tradicional: músculo com batatas.


Tirei a carne do osso (reservado para caldo) que rendeu uns 500g. Cortei em cubos de uns 3cm, respeitando as divisões da carne. Selei os cubos numa frigideira bem quente e sem óleo. Antes tinha dourado um dente de alho e uma cebola em outra panela. Bati esses temperos com dois tomates, uma pimenta de cheiro sem sementes e um pouco de água no liquidificador. Voltei à panela, coloquei a carne, uma folha de louro, um cravo e um pouco de sal. Pressão por 30 minutos. Acrescentei duas batatas grandes cortadas em 6 partes e mais 10 minutos de pressão. Ao final do cozimento, juntei cebolinha e salsinha picadas.

Daria para quatro pessoas almoçarem. O caldo ficou grossinho, a carne macia e a batata saborosa. Isso tudo com uma fatia de pão novinho no fim de tarde, hum...

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Kit para [tentar] enxugar

E daí você percebe o óbvio: não dá para deixar de cuidar da alimentação.

Quando morava sozinha, minhas idas ao supermercado eram quase exemplares: integrais, grãos, pouco doce (não posso comprar, senão como), desnatados, lights. Ainda mais com os preparativos para o casamento e o fantasma louco de não caber no vestido... Com a nova rotina, dei uma relaxada por uns meses e as conseqüências estão divididas entre minhas coxas e meu quadril. O mais difícil é retomar os hábitos mais saudáveis, porque infelizmente comer é um negócio muito bom. O problema é que engorda, especialmente para quem não está fazendo muito exercício ultimamente.

Junto com o cuidado com o cardápio, resolvi investir num mix na loja de produtos naturais:

Hibiscus – ajuda a emagrecer
Dente de Leão – diurético
Maracujá – baixa a ansiedade (espero)
Verde – clássico aliado do emagrecimento
Farinha de banana verde – faz um monte de coisa, inclusive ajuda a emagrecer
Chips de maçã – uma opção mais light para mordiscar

A esperança é a última que morre!

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Ponche de frutas

Minha mãe inventou que queria ponche no almoço de ano novo. Tinha que ser alcoólico pero no mucho, porque senão a cozinheira acabaria desconcentrada. Pesquisei em vários lugares e vi algumas opções mais fortes ou mais fracas. Acabei fazendo só um pouco, mas ficou bem gostoso:


Ponche de frutas

½ litro de cidra rose
1 litro de soda limonada
Açúcar à gosto
Um punhado de uvas crimson
Um pêssego picadinho
Uma maçã picadinha

Piquei as frutas bem miúdas, porque não dá para ficar com um pedação de 5cm de maçã no meio da bebida, né?! Depois coloquei tudo numa taça, despejei a cidra, completei com a soda e adicionei umas 4 cs de açúcar. Doce no ponto, não melado.

Esse baita gelo não ficou muito estético, mas precisava de um jeito prático de manter a bebida fresquinha por mais tempo, então fiz um gelão num pote de 400 ml.

Quem acaba bebendo é mulher. Deu para perceber que os homens ficaram tentados, mas como tinham cerveja, deixaram o ponche de lado. Ainda quero experimentar fazer num jantar. Acho que combina mais.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Salada de folhas com vinagrete de maracujá

Entre tantos assados, as folhas foram essenciais para deixar o primeiro cardápio do ano. Infelizmente a rúcula estava meio ruinzinha, mas não estava amarga.


Salada de folhas com vinagrete de maracujá

1 pé de alface americana
1 maço de rúcula
1 punhado de tomates secos cortados em 3 partes
polpa de um maracujá azedo
1 cc de sal
2 cs de azeite extra virgem
2 cs de água

As folhas foram higienizadas e arrumadas numa travessa rasa: primeiro a alface (folhas rasgadas em três partes), a rúcula sempre com os talos para dentro da travessa, despejando algumas colheradas do vinagrete entre as camadas de folhas, porque não teria como mistura o tempero. Por cima, os tomates e mais vinagrete.

Mesmo os mais temerosos a novidades gostaram. O maracujá é azedo como o vinagre, então não há tanta diferença, é mais visual e dá para agregar sabor e crocância.